segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Somewhere over the rainbow ...

Cada vez conheço mais gente insatisfeita com a vida que leva; nunca como agora se fala e se escreve tanto em como é importante perseguir os nossos sonhos, em não nos acomodar-mos à vida que levamos, em sair da nossa zona de conforto and so on and so on...
Mas será que a vida que levamos é assim tão má? Será que a vida com que sonhamos corresponderá de facto a esse ideal?
Devemos perseguir esse sonho, tendo consciência que em todas as profissões existem coisas boas e menos boas e que os problemas e aborrecimentos são inerentes a qualquer emprego; ou devemos aceitar aquilo que fazemos e comprometermos-nos em fazê-lo da melhor maneira possível?
Não estaremos a criar demasiadas espectativas ?
Será que o pote de ouro no fim do arco-íris está lá para todos os que acreditam e não desistem de sonhar?



Algumas leituras que fiz e que me fizeram reflectir sobre tudo isto ( e a não chegar a conclusão nenhuma )...


* On Changing Dreams by A Beautiful Mess

* Do what you love, or do what you have to? by Sweet fine day

* "Patchwork throw pillow" is only a metaphor by Clean


Somewhere over the rainbow
Way up high,
There's a land that I heard of
Once in a lullaby.

Somewhere over the rainbow
Skies are blue,
And the dreams that you dare to dream
Really do come true.

Someday I'll wish upon a star
And wake up where the clouds are far
Behind me.
Where troubles melt like lemon drops
Away above the chimney tops
That's where you'll find me.

Somewhere over the rainbow
Bluebirds fly.
Birds fly over the rainbow.
Why then, oh why can't I?

If happy little bluebirds fly
Beyond the rainbow
Why, oh why can't I?


8 comentários:

  1. Ultimamente vens sempre ao encontro dos meus pensamentos e questões existenciais :) adorei os links (mas o último está com o link igual ao 2º, cheguei lá pelo título), obrigada pela partilha!
    Realmente no nosso contexto, país e situação particular (pelo menos na minha), talvez faça mais sentido "do what you have to do", não tanto como uma forma de comodismo à situação actual, mas como uma visão mais sensata dos sonhos, que levam tempo e nem sempre são possíveis de adaptar à realidade imediata. A vida não é cor-de-rosa e não basta largar tudo para seguir um sonho, porque ele pode mudar com o tempo, ou pode não corresponder às expectativas. Há que saber sonhar e concretizar, mas também se a vida nos dá laranjas em vez de limões, há que fazer a melhor laranjada possível não é?

    Beijinhos

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    1. Nem mais! Talvez mais importante do que focarmo-nos no pote de ouro devamos usufruir mais do arco-íris que no fundo é o caminho que traçamos todos os dias ;)

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  2. concordo contigo e já me vi a pensar o mesmo, não vejo qualquer problema na minha zonha de conforto, aliás adoro. Nada como a minha rotina, infelizmente as mudanças muitas vezes são más, prefiro o que tenho, sou muito feliz com as minhas coisas, no meu cantinho, com as minhas alegrias:)
    beijinhos

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    1. Que bom Ana! Mas sabes que estas questões só começaram a surgir-me há relativamente pouco tempo ... é a aproximação dos 40 ;)

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  3. ... quantas vezes no dia a dia lidamos com pessoas que estão constantemente a reclamar do mesmo e nada fazem para mudar, nem no sentido de se proporcionarem outra realidade, nem no sentido de aceitar a que têm e ver o que de melhor podem retirar... continuam constantemente a reclamar como se fossem um robot. Já fui assim em alguns aspectos da minha vida, depois de começar a contrariar e a tentar mudar nos dois sentidos que mencionei anteriormente, quer pela revolução, quer pela aceitação, passei a ser mais feliz. Não é uma dinâmica fácil mas aos poucos entranha-se. Há momentos de insatisfação mas há que encaminhá-los e não ficar ali a repeti-los monoconcordicamente. Procuro o pote mas também procuro levar algumas moedas de ouro no bolso para a jornada!! Bj**

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    1. Exactamente Ana! Acho que a principal fonte de insatisfação e frustração nas nossas vidas é idealizar um futuro (que nem sempre corresponde à realidade) e esquecemo-nos de viver o presente.
      Às vezes bastam pequenas mudanças para fazerem toda a diferença, não é preciso romper com o presente e virar a nossa vida ao contrário...

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    1. Procuramos procuramos e muitas vezes o essencial está debaixo do nosso nariz ;)

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