quinta-feira, 12 de junho de 2014

Rosas










Quando à noite desfolho e trinco as rosas
É como se prendesse entre os meus dentes
Todo o luar das noites transparentes,
Todo o fulgor das tardes luminosas,
O vento bailador das Primaveras,
A doçura amarga dos poentes,
E a exaltação de todas as esperas.

Sophia de Mello Breyner


6 comentários:

  1. Adoro essas rosas pequenas dos arbustros! E cheiram tão bem! :)

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Tal como tu ... pequenina, linda e perfumada :)
      ( imagino!)

      Eliminar
  2. Bonitas fotos, Koklikô! bom fds!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Que prazer ter-te por aqui Val!
      Muito obrigada :)
      Bom fim de semana

      Eliminar
  3. Respostas
    1. Também eu :)
      A Sophia é uma das minhas poetisas preferidas. Ninguém fala sobre o mar, os muros e a cal como ela :)

      Eliminar